Esta campanha presidencial dá-nos a dimensão do estatuto do Presidente da República no nosso sistema político: um misto de "rainha de Inglaterra" e de "magistratura de influência", sem que alguém consiga definir esse conceito, que navega ao sabor dos intervenientes e dos interesses.
Daqui que se coloque, obrigatoriamente, a questão: o País ganha alguma coisa com um Presidente eleito por sufrágio universal e com poderes limitados ou seria preferível uma outra solução?