Faz hoje nove anos, estava num debate instrutório do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra. Tinha chegado, no dia anterior, de Maputo, onde participara na FACIM.
Quando acabei a diligência, entrei no carro, liguei o telemóvel e o telefone tocou, de imediato. Era a Ana Pereira (que mais tarde partiu para Nova Iorque e fez um excelente trabalho jornalístico sobre os acontecimentos posteriores) aterrorizada, a dizer que estavam a cair aviões em Nova Iorque.
Sintonizei, de imediato, a TSF e fui tomando noção do que se estava a passar, do ataque bárbaro lançado por radicais islâmicos e que atingiu os Estados Unidos, mas fundamentalmente matou milhares de cidadãos inocentes.
Senti-me, como certamente milhões de pessoas por todo o Mundo, indefeso perante circunstâncias derivadas de um radicalismo sem sentido.
Depois desse dia, o Mundo mudou, a conflitualidade implodiu e a crise económica e financeira entrou, sem barreiras, por todo o lado. Os radicalismos, apesar disso, continuaram vivos e cada vez mais agressivos.
Estes nove anos foram tempos de mudança e de transformação da sociedade, mas continuamos sem saber para onde vamos.
E, nesta indecisão, nesta ambiguidade, o Mundo não para, mas continua numa deriva sem sentido.
Quando acabei a diligência, entrei no carro, liguei o telemóvel e o telefone tocou, de imediato. Era a Ana Pereira (que mais tarde partiu para Nova Iorque e fez um excelente trabalho jornalístico sobre os acontecimentos posteriores) aterrorizada, a dizer que estavam a cair aviões em Nova Iorque.
Sintonizei, de imediato, a TSF e fui tomando noção do que se estava a passar, do ataque bárbaro lançado por radicais islâmicos e que atingiu os Estados Unidos, mas fundamentalmente matou milhares de cidadãos inocentes.
Senti-me, como certamente milhões de pessoas por todo o Mundo, indefeso perante circunstâncias derivadas de um radicalismo sem sentido.
Depois desse dia, o Mundo mudou, a conflitualidade implodiu e a crise económica e financeira entrou, sem barreiras, por todo o lado. Os radicalismos, apesar disso, continuaram vivos e cada vez mais agressivos.
Estes nove anos foram tempos de mudança e de transformação da sociedade, mas continuamos sem saber para onde vamos.
E, nesta indecisão, nesta ambiguidade, o Mundo não para, mas continua numa deriva sem sentido.