terça-feira, 23 de novembro de 2010

O repórter de imagem, os anúncios nos jornais e o conceito de lenocínio

Uma revista semanal dedica algumas páginas a uma "história" de lenocínio, em que é suspeito um repórter de imagem que, ironia do destino, costumava trabalhar com um conhecido jornalista do "crime".
A "história" em si não é relevante a não ser que, a revista em causa, é propriedade de um grupo empresarial que - tal como o referido repórter de imagem - vive e alimenta-se do anúncio de "acompanhantes", para ser benévolo, porque na verdade os anúncios constituem um portfolio de prostituição.
Qual a diferença entre um - o operador de imagem - e o jornal que publica os tais anúncios? Se formos honestos não há qualquer diferença.