A clara derrota de Francisco Louçã no debate com José Sócrates, além de desiludir os militantes do Bloco de Esquerda, deveria servir de aviso para os “inteligentes” políticos de direita e de centro-direita que apostaram em Louçã para derrotar o governo socialista.
Temos, infelizmente, uma classe de políticos que, por serem mal preparados, manifestamente incompetentes ou desprovidos de visão estratégica, apenas pensam e vêem o imediato, sem analisar ou perspectivar as consequências do futuro.
Um certo grupo pseudo influente, que se julga iluminado, definiu duas vertentes de uma estratégia para derrotar José Sócrates: elogiar o Bloco de Esquerda e Francisco Louçã – para bater o PS pela esquerda – e apostar no desgaste e nos escândalos que, eventualmente, envolvem o primeiro-ministro.
Porque, para estes “políticos”, o poder não se conquista, porque isso, além de dar trabalho, implica criatividade e apresentação de propostas sérias, viáveis e potenciadoras de uma mobilização do eleitorado.
Definidas estas vertentes da estratégia, deram como seguro a derrota de José Sócrates, ainda para mais face aos resultados do Bloco de Esquerda nas eleições europeias.
O debate de ontem deitou por terra esta vertente da estratégia, uma vez que Francisco Louçã foi arrasado por José Sócrates e comprovou duas coisas: que Louçã é um demagogo perigoso e que é intelectualmente desonesto – como já se verificara no debate com Manuela Ferreira Leite – faceta esta que é uma componente essencial do carácter e que se traduz uma forma de corrupção moral, tão danosa como a corrupção venal.
Agora, face a este desastre, os “iluminados” têm que fazer uma coisa muito simples, pedalar a sua própria bicicleta, como metaforicamente explicou Cavaco Silva, e fazer-se ao caminho, se o objectivo é, na verdade, derrotar José Sócrates.
Eu, por mim, que não pertenço a esta “casta”, sei que não voto Sócrates, nem serei responsável por uma eventual vitória do Partido Socialista.
Temos, infelizmente, uma classe de políticos que, por serem mal preparados, manifestamente incompetentes ou desprovidos de visão estratégica, apenas pensam e vêem o imediato, sem analisar ou perspectivar as consequências do futuro.
Um certo grupo pseudo influente, que se julga iluminado, definiu duas vertentes de uma estratégia para derrotar José Sócrates: elogiar o Bloco de Esquerda e Francisco Louçã – para bater o PS pela esquerda – e apostar no desgaste e nos escândalos que, eventualmente, envolvem o primeiro-ministro.
Porque, para estes “políticos”, o poder não se conquista, porque isso, além de dar trabalho, implica criatividade e apresentação de propostas sérias, viáveis e potenciadoras de uma mobilização do eleitorado.
Definidas estas vertentes da estratégia, deram como seguro a derrota de José Sócrates, ainda para mais face aos resultados do Bloco de Esquerda nas eleições europeias.
O debate de ontem deitou por terra esta vertente da estratégia, uma vez que Francisco Louçã foi arrasado por José Sócrates e comprovou duas coisas: que Louçã é um demagogo perigoso e que é intelectualmente desonesto – como já se verificara no debate com Manuela Ferreira Leite – faceta esta que é uma componente essencial do carácter e que se traduz uma forma de corrupção moral, tão danosa como a corrupção venal.
Agora, face a este desastre, os “iluminados” têm que fazer uma coisa muito simples, pedalar a sua própria bicicleta, como metaforicamente explicou Cavaco Silva, e fazer-se ao caminho, se o objectivo é, na verdade, derrotar José Sócrates.
Eu, por mim, que não pertenço a esta “casta”, sei que não voto Sócrates, nem serei responsável por uma eventual vitória do Partido Socialista.