O chamado dia da reflexão comprova o nosso atraso endémico, a falta de coragem e de capacidade dos nossos legisladores e o total desprezo que têm pelos eleitores.
Em 2010, no século XXI, trinta e seis anos depois do 25 de Abril, é de uma total inocuidade a existência de um dia de reflexão numa uma campanha eleitoral que se prolonga por quinze dias, sem contar com a pré-campanha.
A sequência lógica seria a marcação de eleições, seguida de uma campanha com o máximo de dez dias e o acto eleitoral ao décimo primeiro dia.