O PSD caminha para uma situação de ruptura, que não é a de Paulo Rangel, mas a do próprio partido.
O perigo que resulta de um Congresso Extraordinário, antes de umas eleições directas para a escolha do futuro presidente, pode levar a uma deriva de consequências irreversíveis.
Das duas uma, ou se alterava a forma de eleição e se voltava ao sistema de eleição em Congresso, ou não tem lógica fazer um Congresso para debater o futuro do partido, a que se seguem umas eleições directas, que também irão discutir o futuro, uma vez que a opção que os militantes tomarem vai marcar, igualmente, o futuro.
E, o Congresso Extraordinário não pode vincular qualquer dos candidatos a uma estratégia ou a opções ali sufragadas pela maior ou menor intensidade e duração dos aplausos.
A não ser que o objectivo do Congresso seja esse mesmo, o de impulsionar uma candidatura contra outras, para que se mantenha tudo na mesma.
A verdade é que não podemos falar de mudança, ruptura ou mesmo unidade, com as mesmas pessoas que dominam o aparelho do partido a liderar estas opções.
Não pode haver ruptura quando o “criador” do conceito foi um dos principais responsáveis estratégicos do PSD nas eleições legislativas. Com o resultado que se viu, ou seja, sem capacidade de derrotar um Partido Socialista já retalhado por uma série de escândalos e com o País a atravessar sérias dificuldades financeiras.
Não se pode falar em unidade, quando o “criador” do conceito partilhou a exclusão e o saneamento das listas de deputados de militantes que não se vergavam à liderança de Manuela Ferreira Leite. Sem nunca ter erguido a sua voz e sem se demarcar destas exclusões.
Não pode haver mudança se o “criador” do conceito não mudar, mesmo, a direcção política do PSD, se não mudar os dirigentes que mantiveram o partido num limbo de ideias e num vazio de estratégia.
O PSD precisa de mudar de estratégia, mas só terá credibilidade para o fazer se não oferecer aos portugueses os mesmos que ao longo dos últimos trinta anos anquilosaram o partido, não tendo uma ideia para o País, antes se limitando a dizer que geriam melhor a crise do que os socialistas. É pouco, não é motivador e, fundamentalmente, não recoloca a esperança dos portugueses no PSD, como partido de governo e de mudança.
O perigo que resulta de um Congresso Extraordinário, antes de umas eleições directas para a escolha do futuro presidente, pode levar a uma deriva de consequências irreversíveis.
Das duas uma, ou se alterava a forma de eleição e se voltava ao sistema de eleição em Congresso, ou não tem lógica fazer um Congresso para debater o futuro do partido, a que se seguem umas eleições directas, que também irão discutir o futuro, uma vez que a opção que os militantes tomarem vai marcar, igualmente, o futuro.
E, o Congresso Extraordinário não pode vincular qualquer dos candidatos a uma estratégia ou a opções ali sufragadas pela maior ou menor intensidade e duração dos aplausos.
A não ser que o objectivo do Congresso seja esse mesmo, o de impulsionar uma candidatura contra outras, para que se mantenha tudo na mesma.
A verdade é que não podemos falar de mudança, ruptura ou mesmo unidade, com as mesmas pessoas que dominam o aparelho do partido a liderar estas opções.
Não pode haver ruptura quando o “criador” do conceito foi um dos principais responsáveis estratégicos do PSD nas eleições legislativas. Com o resultado que se viu, ou seja, sem capacidade de derrotar um Partido Socialista já retalhado por uma série de escândalos e com o País a atravessar sérias dificuldades financeiras.
Não se pode falar em unidade, quando o “criador” do conceito partilhou a exclusão e o saneamento das listas de deputados de militantes que não se vergavam à liderança de Manuela Ferreira Leite. Sem nunca ter erguido a sua voz e sem se demarcar destas exclusões.
Não pode haver mudança se o “criador” do conceito não mudar, mesmo, a direcção política do PSD, se não mudar os dirigentes que mantiveram o partido num limbo de ideias e num vazio de estratégia.
O PSD precisa de mudar de estratégia, mas só terá credibilidade para o fazer se não oferecer aos portugueses os mesmos que ao longo dos últimos trinta anos anquilosaram o partido, não tendo uma ideia para o País, antes se limitando a dizer que geriam melhor a crise do que os socialistas. É pouco, não é motivador e, fundamentalmente, não recoloca a esperança dos portugueses no PSD, como partido de governo e de mudança.