Um governo à deriva exige uma oposição forte, capaz, sem medo, com vontade de reconquistar o País e reconciliar os portugueses com os políticos.
Uma oposição forte não pode ser plástica, assente em meia dúzia de chavões e numa vitória eleitoral que, para os portugueses e para os europeus, ainda é secundária e serve, tradicionalmente, para punir os governos que estão no poder.
Os portugueses precisam de um líder da oposição, que seja mais do que um "nim" e que não hesite nos momentos chave.
A política não pode ser feita de consensos artificias, nem de uma "ruptura" na continuidade, que apenas pretende manter em cena os mesmos protagonistas. Os que, ao longo de trinta anos, não tiveram capacidade para mudar. E que são coniventes e co-responsáveis pelo estado a que chegou o Estado.