sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um desafio à transparência na comunicação social

A comunicação social portuguesa tem especificidades que corroem a sua credibilidade, porquanto falta coragem para assumir posições frontais nas opções políticas editoriais.
Encontramos jornais, e televisões, alinhados com o Partido Socialista e outros alinhados com o Partido Social-Democrata, com versões distintas da mesma factualidade.
O leitor ou espectador mais distraído fica com a sensação que alguém está a mentir. Na verdade, estão, apenas, a defender a opção editorial que tomaram.
Por isso, porque a comunicação social deveria ser transparente, os directores tinham a obrigação de dizer quem é que apoiavam nas eleições legislativas. Ficávamos todos a saber e as notícias seriam lidas nessa perspectiva.