quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um País de loucos e de criançolas

Um Presidente da República com saldo negativo numa sondagem - pela primeira vez na história da democracia -, um partido que já estava morto para os comentadores políticos à frente do PSD - o partido eleito pelos tais comentadores - , a convicção de que dificilmente haverá uma maioria de centro-direita no Parlamento, são três factos que obrigam a perguntar porque motivo se vão realizar eleições e a quem servem as mesmas?
Eu tenho a convicção de que as eleições se realizam porque o Presidente da República não actuou diligentemente e preferiu defender os seus interesses - ou seja o seu enorme ego - aos interesses dos portugueses; porque Passos Coelho se viu obrigado a provocar eleições para levar para deputados os seus "jotinhas" (uns mais velhos do que outros) e porque os comentadores políticos de tanto insistirem na tese da morte do PS e de Sócrates, queriam comprovar a sua tese.  Agora, caso esta tendência, que só não via quem não queria ver, se mantenha, descalcem a "bota".