Cavaco Silva disse ontem, de forma clara, que está bem informado e que, por esse motivo, não haveria razão para perder a confiança em Dias Loureiro.
Este conhecimento dos factos e da situação do País, natural face ao cargo que exerce, poderá ser o motivo determinante para a insistência na necessidade de um governo de bloco central após as eleições.
Das duas uma, ou Cavaco Silva quer acabar o seu primeiro mandato com serenidade e sem grandes sobressaltos e não vê com bons olhos a existência de um governo de minoria ou que sobreviva com o apoio da esquerda mais radical, ou então, por força do seu profundo conhecimento da situação real do País, o bloco central é a única solução, face ao descalabro das contas públicas, ao aumento do desemprego e à falência das empresas. Por outras palavras, o Presidente da República saberá que vivemos virtualmente e que a realidade, quando bater à porta, vai traduzir-se num vendaval de conflitualidade social.
Este conhecimento dos factos e da situação do País, natural face ao cargo que exerce, poderá ser o motivo determinante para a insistência na necessidade de um governo de bloco central após as eleições.
Das duas uma, ou Cavaco Silva quer acabar o seu primeiro mandato com serenidade e sem grandes sobressaltos e não vê com bons olhos a existência de um governo de minoria ou que sobreviva com o apoio da esquerda mais radical, ou então, por força do seu profundo conhecimento da situação real do País, o bloco central é a única solução, face ao descalabro das contas públicas, ao aumento do desemprego e à falência das empresas. Por outras palavras, o Presidente da República saberá que vivemos virtualmente e que a realidade, quando bater à porta, vai traduzir-se num vendaval de conflitualidade social.