terça-feira, 12 de maio de 2009

Quem seduz quem?

Na visita de Estado à Turquia, o Presidente da República "aconselha", e bem, aquele País a seduzir a Europa.
Mas o inverso também é verdade, ou seja, a Europa deve seduzir a Turquia a aderir a um projecto Europeu, global e desenvolvimentista, no respeito pelas idiossincrasias de cada povo.
Uma Europa centrada nos cidadãos, na liberdade, nos direitos humanos, no direito à cultura e à religião, que devem ser os factores da unidade e não da divergência.
O grande problema irradia dos dirigentes europeus, que deveriam ser um exemplo para os outros povos mas que, infelizmente, não passam, na sua generalidade, de "mangas de alpaca", cinzentos e com um acentuado espírito de "merceeiro", numa concepção pejorativa do termo.
Por isso, a sedução tem de ser recíproca, dinâmica e construída no respeito pelo espaço multi cultural de uma Europa que, ou se consciencializa dos graves problemas sociais e económicos que a corroem, ou se afundará em conflitos regionais.