O historiador, deputado, comentador, ideólogo do regime (pelo menos para uma facção do PSD) pratica, hoje, no Público, um extraordinário exercício de hipocrisia e de falsidade política.
Todos sabemos que, apesar de ser um homem de direita, não renega o seu passado “marxista-leninista-maoísta” e que sempre foi um especialista em manipular a história e a verdade.
O panegírico que faz de Manuela Ferreira Leite não passa do seu próprio auto-elogio, como mentor da ainda líder do PSD. Ele sabe que a sua estratégia e as suas opções, que formaram o pensamento de Ferreira Leite ao longo do seu consulado, foram, claramente, derrotadas, quer pelos portugueses, quer internamente, sem que isso tenha a ver com o fim de ciclo que se adivinha e com a escolha de uma nova liderança.
Dizer que ainda “vamos ter saudades de Manuela Ferreira Leite” é o seu lamento, o seu grito de revolta pela derrota de um caminho que levou o PSD para um ponto de difícil retorno.
Todos sabemos que, apesar de ser um homem de direita, não renega o seu passado “marxista-leninista-maoísta” e que sempre foi um especialista em manipular a história e a verdade.
O panegírico que faz de Manuela Ferreira Leite não passa do seu próprio auto-elogio, como mentor da ainda líder do PSD. Ele sabe que a sua estratégia e as suas opções, que formaram o pensamento de Ferreira Leite ao longo do seu consulado, foram, claramente, derrotadas, quer pelos portugueses, quer internamente, sem que isso tenha a ver com o fim de ciclo que se adivinha e com a escolha de uma nova liderança.
Dizer que ainda “vamos ter saudades de Manuela Ferreira Leite” é o seu lamento, o seu grito de revolta pela derrota de um caminho que levou o PSD para um ponto de difícil retorno.
Sem que isto seja um ataque despudorado a Manuela Ferreira Leite, é um facto que ela e a sua liderança foram do pior que o PSD teve na última década, não incluindo nestas contas Filipe Menezes e Santana Lopes.
Lembrar que, contrariamente ao que diz Pacheco Pereira, Santana Lopes e Filipe Menezes sofreram os mas ignóbeis ataques que qualquer líder do PSD sofreu, com o objectivo de abrir caminho à candidatura presidencial de Cavaco Silva.
Relembrar que, neste percurso autofágico, o próprio Pacheco Pereira deu um forte contributo para descredibilizar anteriores lideranças do PSD.
Por outro lado, Pacheco Pereira, que agora é deputado, não pode desconhecer, ignorar ou fingir que não sabe o que se passa internamente no grupo parlamentar, em concreto a asfixia democrática que ali se vive, ao mando de um pequeno tiranete, que faz da incompetência a sua força e que quer vergar tudo e todos aos seus caprichos de "prima dona", ao serviço de uma facção do PSD que se quer manter no poder a todo o custo, com a promoção dos mais incompetentes, desde que saibam vergar a coluna vertebral.
Por tudo isto, o artigo de Pacheco Pereira é hipócrita, falseador da verdade, vingativo e, fundamentalmente, traduz a sua revolta por não conseguir os seus objectivos de moldar o PSD ao seu pensamento.
Por tudo isto, o artigo de Pacheco Pereira é hipócrita, falseador da verdade, vingativo e, fundamentalmente, traduz a sua revolta por não conseguir os seus objectivos de moldar o PSD ao seu pensamento.