segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

De trapalhada em trapalhada, assim vai o PSD

Na sequência do movimento lançado por Santana Lopes, e por alguns autarcas, para a convocação de um congresso extraordinário (com o qual declaro, desde já, que não concordo, a não ser que se destine a pôr fim às eleições directas no PSD, as quais não impedem os sindicatos de voto e outras trapalhadas), as movimentações dos barões, a falta de transparência, a asfixia democrática, a violação dos mais elementares direitos, a tentativa de se perpetuar no poder, do grupo que vem destruindo o PSD, a falta de ética republicana, tudo tem sido usado pela comissão liquidatária que ocupa o poder social-democrata para sobreviver sem olhar a meios.
Agora, vêm, à pressa, tentar marcar as eleições directas, numa tentativa de condicionar o tal congresso extraordinário.
As mentes brilhantes que levaram o PSD à derrota nas legislativas, que têm nomes e rostos, devem pensar que são donos do partido e que irão sobreviver a esta crise.
Confesso que tenho dúvidas, sérias dúvidas que tal aconteça e que, mesmo que consigam ganhar as eleições directas, tenho a convicção que nunca ganharão as eleições legislativas, acabando por entregar o poder à esquerda.
Porque são incompetentes, não possuem ideias, não sabem o que querem para o País. Apenas sabem que querem estar no poder. Porque fora disso não são ninguém.