O Governador do Banco de Portugal, ferozmente criticado pelo PSD, face ao seu comportamento parcial (a famosa "inventona" do défice"), incapacidade na regulação (casos BPN e BPP) e permanente tomada de posições para sustentar as políticas erráticas do governo, mereceu o apoio entusiástico de Paulo Rangel para a candidatura ao cargo de vice-governador do BCE.
Das duas uma, ou Paulo Rangel está a ser hipócrita, ou renega tudo o que disse e foi dito pelo PSD e comprova que é mais um dos políticos de plástico que nascem como cogumelos no nosso País.
Não se fale em nacionalismo serôdio e bacoco para justificar esta defesa da candidatura de Vitor Constâncio a vice-presidente do BCE. É uma tese ridícula e fruto de um analfabetismo político.
Por outro lado, esta posição de Paulo Rangel vem comprovar a desorientação que vai pelas bandas da ainda direcção social-democrata. Afinal quem defende o Bloco Central? Tudo indica que são os amigos e protegidos de Pacheco Pereira.
Por estas e por outras é que, ou os dirigentes do PSD mudam, ou um dia destes só há dirigentes. E que dirigentes meus amigos!