Os jornalistas da política e os analistas andaram durante quatro anos a clamar contra a maioria absoluta do PS, em particular, e contra as maiorias absolutas em geral.
Já fora assim com as maiorias de Cavaco Silva, pelo que não é uma posição virgem, nem estranha.
Agora, com um governo apoiado numa minoria e com uma maioria parlamentar na posição de querer, mas não querer que o governo caia, interessada, fundamentalmente, em impedir que se governe, apesar da crise, alguns jornalistas e analistas políticos afirmam, como se não fosse nada com eles, que assim não vamos lá.
É evidente que não vamos, e que a profunda crise económica, política e social irá dar cabo do País.
Mas o que interessa que o País se afunde se, deste modo, alguns têm sobre o que escrever e alimentar páginas e páginas de jornais e aberturas de telejornais.
Quando a crise económica estalou e alguns jornalistas se “babavam” com as notícias da crise, escrevi que um dia destes, quando a crise lhes entrasse pela porta, talvez não se rissem tanto. O mesmo se pode dizer agora, deles e dos políticos, quando os portugueses começarem a pensar em mandá-los pela "borda fora".
Já fora assim com as maiorias de Cavaco Silva, pelo que não é uma posição virgem, nem estranha.
Agora, com um governo apoiado numa minoria e com uma maioria parlamentar na posição de querer, mas não querer que o governo caia, interessada, fundamentalmente, em impedir que se governe, apesar da crise, alguns jornalistas e analistas políticos afirmam, como se não fosse nada com eles, que assim não vamos lá.
É evidente que não vamos, e que a profunda crise económica, política e social irá dar cabo do País.
Mas o que interessa que o País se afunde se, deste modo, alguns têm sobre o que escrever e alimentar páginas e páginas de jornais e aberturas de telejornais.
Quando a crise económica estalou e alguns jornalistas se “babavam” com as notícias da crise, escrevi que um dia destes, quando a crise lhes entrasse pela porta, talvez não se rissem tanto. O mesmo se pode dizer agora, deles e dos políticos, quando os portugueses começarem a pensar em mandá-los pela "borda fora".