O Conselho Nacional do PSD foi convocado para 12 Fevereiro, tendo na sua ordem de trabalhos a realização do congresso extraordinário e a marcação das eleições directas.
Nesse dia será dado o primeiro passo para o futuro do PSD, cabendo aos conselheiros nacionais a responsabilidade pelo que vier a acontecer ao partido.
De uma solução de continuidade à ruptura com o passado/presente, não vai apenas um pequeno gesto de levantar a mão para votar, nem a ideia egoísta de sobrevivência.
A opção que for tomada no dia 12 de Fevereiro e o resultado das eleições directas irão definir o quadro político dos próximos anos.
Porque, mesmo sendo um grande partido nacional, com forte expressão ao nível autárquico, como lembrou Miguel Relvas, o PSD é um partido vocacionado para o exercício do poder central. Sem essa vertente, o PSD perde espaço e sentido como solução alternativa ao PS e à esquerda em geral. E pode perder espaço para o PP, mesmo com uma direcção gasta e sem credibilidade. Porque, como bem se sabe, as direcções mudam-se.