sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O SCP, a monarquia mafiosa e o "Albergue Espanhol"

Sérgio Abrantes Mendes, com clarividência, afirmou que um potencial candidato ao SCP foi vítima da monarquia que controla o clube e a SAD.
Eu, que não tenho as responsabilidades do Sérgio Abrantes Mendes, nem sou sócio, sendo um mero adepto, de sempre, tenho o atrevimento de dizer que aquele candidato, como qualquer outro que possa colocar em causa a "cosa nostra" que controla o SCP, será, sempre, impedido de alcançar o poder, por duas ordens de razão: porque a "monarquia mafiosa" tem um medo de morte de uma auditoria que coloque a nu as vigarices que foram feitas ao longo dos últimos anos e porque não quer deixar de ter as benesses do "croquete e das viagens" que o estatuto lhe confere.
Existe um terceiro motivo para que a preocupação dessa "monarquia mafiosa" recaia sobre o controlo dos custos, inviabilizando a constituição de uma grande equipa. Se tal acontecesse e desse causa a um aumento das receitas - directas e indirectas - a banca poderia perder o grande negócio que será a venda da Academia, caso o novo aeroporto se venha a construir por aqueles lados. Sejamos mais claros, com o clube afogado em dívidas, sem uma grande equipa para gerar receitas, quando chegar o momento, os credores irão exigir a venda dos terrenos da Academia para pagar as dívidas.
Para que isto se concretize precisam desta "monarquia mafiosa", que impeça o clube de ter triunfos desportivos e em que todos os que querem ganhar dinheiro à custa do SCP se juntam num autêntico e vergonhoso "Albergue Espanhol".