terça-feira, 17 de agosto de 2010

As festas de reentrada política e as romarias populares

A "chamada época de verão" serve para dar às primeiras páginas dos jornais, as férias dos "famosos" - alguns deles de duvidosa fama e ainda de maior duvidosa capacidade intelectual - assim como os tradicionais comícios de reentrada - o que quer que isto queira dizer - nos quais os partidos políticos, aproveitando o calor de Agosto, lançam ideias "frescas" para o outono que se aproxima.
O curioso disto tudo, para além do ritualismo serôdio ( para não lhe chamar saloiice nacional) de algumas dessas festarolas, tem a ver com a ideia, que os militantes e os jornalistas alimentam, de que os políticos, que ao longo do ano, ou de anos sucessivos, não têm uma ideia ou um projecto para o País, se inspirem no "calor" da festa e da "reentrada" para dizerem algo de novo. O que seria deveras estranho, quando alguns deles já se encontra no poder há longos anos.
A verdade é que as festas de "reentrada" política estão ao nível das romarias populares e das festas religiosas que se espalham pelo País. Ou seja, apenas por fé partidária, ou porque se sente o poder a chegar ou a partir, é que essas "reentradas" têm mais ou menos gente.