sábado, 7 de agosto de 2010

Um pouco de serenidade faz falta.

Vejo com preocupação a crescente litigância no Ministério Público, que parece não parar, nem haver ninguém, com um pouco de bom senso, para dar o primeiro passo para que se acalmem os ânimos.
Rui Rangel, já disse que "os juízes não podem ser culpados pelas trapalhadas do Ministério Público" e, a verdade, é que as confusões se verificam num dos sectores da justiça que tinha um manto branco como o linho.
Ao longo dos anos, criou-se a ideia, possívelmente errada, que os elementos do Ministério Público eram infalíveis, autênticos super-homens e super-mulheres, verdadeiramente imaculados e ungidos.
Em meia dúzia de dias toda essa ideia ruiu, como um castelo cartas e abriram-se brechas, terríveis, para o Minsitério Público.
Talvez fosse tempo de prevalecer a serenidade, se repensasse o que está em causa, se colocasse termo à luta pelo controlo da Procuradoria e da investigação criminal e se lembrassem que vivemos num Estado de Direito.