Com a aproximação das eleições o tema volta à primeira linha da discussão pública, ainda para mais com a mudança de paradigma na estratégia de José Sócrates que focalizou o ataque ao PSD na figura do Presidente da República.
Face às manobras de diversão e às intervenções públicas de alguns candidatos a deputados, poder-se-á admitir que os homens do Presidente, alguns daqueles que o acompanham desde a Figueira da Foz, querem manter viva a chama de uma ideologia que nunca existiu, o “cavaquismo”, que Sócrates tenta imitar noutro contexto e com um controlo dos meios de comunicação social que Cavaco Silva nunca teve.
Este vai ser o verdadeiro confronto nestas eleições legislativas, que se podem transformar nas primárias das presidenciais de 2011.
Numa lógica de inviabilidade governativa que começa a assolar os tradicionais comentadores políticos do regime, com a rara excepção de Joaquim Aguiar, e com a previsão de um governo de curta duração, abre-se uma enorme panóplia de opções e de apetites para a ocupação do poder.
Neste quadro, em que as referências estão diluídas na forma de gestão da crise, uma ideia de Estado, na figura da concepção “cavaquista”, pode ser a alavanca para uma vitória no imediato.
Resta saber se pode ou não, em tempo de mudança de todos os conceitos e num contexto de crise e de instabilidade económica e social, manter-se por uma legislatura.
Face às manobras de diversão e às intervenções públicas de alguns candidatos a deputados, poder-se-á admitir que os homens do Presidente, alguns daqueles que o acompanham desde a Figueira da Foz, querem manter viva a chama de uma ideologia que nunca existiu, o “cavaquismo”, que Sócrates tenta imitar noutro contexto e com um controlo dos meios de comunicação social que Cavaco Silva nunca teve.
Este vai ser o verdadeiro confronto nestas eleições legislativas, que se podem transformar nas primárias das presidenciais de 2011.
Numa lógica de inviabilidade governativa que começa a assolar os tradicionais comentadores políticos do regime, com a rara excepção de Joaquim Aguiar, e com a previsão de um governo de curta duração, abre-se uma enorme panóplia de opções e de apetites para a ocupação do poder.
Neste quadro, em que as referências estão diluídas na forma de gestão da crise, uma ideia de Estado, na figura da concepção “cavaquista”, pode ser a alavanca para uma vitória no imediato.
Resta saber se pode ou não, em tempo de mudança de todos os conceitos e num contexto de crise e de instabilidade económica e social, manter-se por uma legislatura.