terça-feira, 6 de abril de 2010

Arrumar a casa

Os jornais de hoje informam que a dívida do PSD à banca é superior à dos outros partidos todos juntos.
Alguma coisa coisa está mal; ou se gastou demais, ou se gastou sem controlo, ou se viveu uma vida faustosa, sem ter em conta a realidade.
É, para quem defendeu, como Manuela Ferreira Leite, o rigor, a comprovação de uma total incapacidade para gerir a sua própria casa.
A nova direcção, a par de precisar de apresentar políticas alternativas às do governo socialista, vê-se confrontada com a necessidade de reestruturar o partido, arrumar a casa, criar uma estrutura com capacidade de intervenção política, que tenha em consideração que vivemos no século XXI.
E isso pode significar um corte, doloroso, com o passado, com hábitos instalados, com desperdícios e gastos inúteis.