sábado, 24 de abril de 2010

Pensar antes de falar.

António Martins, presidente de uma associação sindical de membros de um órgão de soberania, deu como exemplo para o "fim" da Ordem dos Advogados, o sistema anglo-saxónico (dizendo que lá não existem ordens, o que não é totalmente correcto), esquecendo que o nosso sistema jurídico se encontra mais próximo do modelo continental e que em França e em Espanha existem Ordens de Advogados.
Este exemplo é perverso e vira-se contra o seu autor, uma vez que, se fossemos por esse caminho, teríamos de eleger os juízes, tal como no sistema norte-americano.
Por isso, antes de se falar, dever-se-ia pensar no que se diz, para evitar cair nas nossas próprias "ratoeiras".