segunda-feira, 5 de abril de 2010

A unidade não pode ser um "albergue espanhol"

Defendo a unidade no PSD, como elemento fundamental para a mudança e para uma nova dinâmica de intervenção na sociedade. Mas a unidade não pode ser artificial ou simulada, ou seja não pode ser um "albergue espanhol", nem um "melting pot" descontrolado. Porque, se assim for, será fatal para o PSD e para Passos Coelho.
Porém, no meio do apelo à unidade, estranho que aqueles que pactuaram com a exclusão e não defenderam a inclusão, sejam os primeiros a vir dar "conselhos" ao novo presidente social-democrata quanto às vantagens de incluir nos órgãos dirigentes todas as sensibilidades.
Porque motivo tanto empenho, agora, quando o silêncio foi a regra e quando contribuíram para uma "capitis diminutis" do potencial líder do PSD, que o impede de estar presente na Assembleia da República e confrontar, directamente, o primeiro-ministro?