terça-feira, 21 de junho de 2011

A derrota de Passos Coelho/Miguel Relvas, como Paulo Portas vergou o PSD e a primeira lição de Portas a Passos Coelho

Passos Coelho e o PSD sofreram, ontem, às mãos do CDS, a primeira derrota, na sequência de uma trapalhada imaginada por Miguel Relvas - uma esperteza "saloia" para ganhar votos, que se traduziu em levar para o Parlamento quem lançou algumas das maiores críticas aos partidos - e à qual o líder do PSD deu corpo, transformando o convite numa candidatura a Presidente da Assembleia da República.
Por sua vez, Fernando Nobre sai mal deste "filme", humilhado e desacreditado, ainda mais do que aquilo que já estava.
A "teimosia" de Passos Coelho e de Miguel Relvas, mascarada de transparência e frontalidade, mas que não passou de uma forma canhestra de fazer política, ao sabor dos "velhos tempos da JSD", levaram a este desfecho.
A este propósito e quando se fala em renovação geracional, estão todos a esquecer que, por exemplo, Relvas e Passos Coelho andam na vida política há mais de vinte cinco anos, que Passos Coelho se licenciou aos quarenta anos e Relvas mais tarde e que nunca fizeram nada além de política.
Voltando à derrota de Passos Coelho, o grande vencedor foi Paulo Portas - outro exemplo da não renovação geracional-  que ganhou em toda a linha e que deu uma lição ao Primeiro-Ministro, vergando-o e explicando-lhe os "mistérios" da vida e da política.
Mais, afirmou-se como o verdadeiro líder da coligação e que, agora e no futuro, nada será feito contra a sua vontade.
A incompetência revelada por Passos Coelho e Miguel Relvas colocaram o Governo e o PSD nas mãos de Paulo Portas. Vamos seguir, com atenção, as próximas trapalhadas e o poder de Portas no executivo.