sábado, 11 de junho de 2011

Mau e bom jornalismo, os interesses e as vinganças pessoais.

O mau jornalismo e o bom jornalismo são admissíveis e compreensíveis, tal como existe bom e mau em qualquer outra profissão.
O mau jornalismo ao serviço de interesses espúrios e de vinganças pessoais, embrulhados em jornalismo de investigação é a forma mais aviltante de dar informação.
Um conhecido “pasquim” ao serviço de interesses desconhecidos, informa que um terço dos deputados do Partido Socialista exerceram os cargos de ministros e secretários de estado. É verdade, inquestionável.
Porém, o jornalista que fez esta peça esqueceu-se de efectuar uma comparação com uma situação semelhante – a da derrota do PSD de Santana Lopes – e verificar que cerca de um terço dos deputados do PSD também tinham exercido cargos governamentais. Para não falar nos deputados do CDS que eram menos, mas também tinham a mesma origem.
Se a “notícia” foi feita com sentido negativo, compreende-se o empenho do escriba e a falta de vontade em fazer a comparação. Se foi por desconhecimento ou falta de vontade em investigar e verificar, desculpa-se a ausência de conhecimento.