sábado, 4 de junho de 2011

Para a Europa sobreviver é fundamental derrotar a xenofobia alemã.

Um surto infecioso da bactéria e.coli foi detetado na Alemanha na semana passada, tendo provocado 18 mortos e afetado milhares de pessoas. Morreram 17 pessoas na Alemanha e uma na Suécia. Apesar de as autoridades terem inicialmente atribuído o surto à contaminação de pepinos espanhóis, a origem da infeção continua desconhecida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou tratar-se de uma nova estirpe da bactéria. As autoridades alemãs imputaram a responsabilidade deste surto aos pepinos espanhóis O que não admira, porque a soberba e a xenofobia alemã, a mesma que levou à segunda guerra mundial está aí, em todo o seu esplendor, com uma líder política de baixa qualidade e que só pensa na sua sobrevivência política.
As autoridades alemãs atiraram-se aos espanhóis, como se poderiam ter atirado aos portugueses, aos gregos ou aos italianos. A sua “superioridade de raça” coloca-os acima de todos os outros povos. Porém, não passam de uma cambada de imbecis, que só chegaram onde chegaram com a ajuda norte-americana e que não conseguiram, até hoje, integrar o Leste na “Alemanha desenvolvida”. A xenofobia e a vontade de conquistar o Mundo fazem parte do ADN de cada alemão. E são imbecis porque não compreendem, nem percebem, que o seu estilo de vida só é possível se a Europa não cair. Deixem cair um dos países europeus de pequena dimensão e vão ver o que acontece. Daí a cobardia com que encararam a situação grega e abriram os cordões à bolsa. É fundamental que continuem a ser pressionados, que Merkel seja corrida do panorama europeu, que a Europa ganhe novos líderes, com carisma, com ideias e com um projecto de sociedade.