O Expresso, o “navio almirante” do grupo Impressa,
como lhe chamava o pai do Nuno Vasconcelos – às de mãos de quem irá morrer este
grupo, com a colaboração do Governo -, publicou uma entrevista com António José
Seguro, dando-lhe, em caixa, na primeira página, para aumentar as vendas, o
destaque de que o Secretário-Geral do PS “até queria votar favoravelmente” o OE
para 2012. Quando o navio se está a
"afundar" vale tudo para obter receitas, além do "frete" ao
governo - de quem se espera a salvação. E caso não tivesse havido uma reacção
enérgica a este título, seria esta a mensagem que passaria para os leiotres e para os portugueses. Depois, lá veio, o desmentido,
mas os objectivos estavam alcançados, ou seja, o objectivo de lançar a confusão
e tentar branquear o OE para 2012 estava realizado.