domingo, 11 de julho de 2010

Estou farto de gente que critica mas não apresenta soluções para Portugal

Talvez seja do calor, da cama de ozono ou simplesmente da falta de paciência, mas começo a estar farto de Vasco Pulido Valente, dos seus ódios de estimação e da sua soberba intelectual, misturada com alguns tónicos de má qualidade.
Comparativamente com António Barreto ou Medina Carreira, o homem é um zero completo, que se limita dizer mal de tudo e de todos, ou bem, consoante o dia e a disposição com que acorda.
Pulido Valente, um péssimo secretário de estado da Cultura e um inexistente deputado do PSD, não passa disso, de um nada, que a intelectualidade criou virtualmente e que não possui uma ideia ou um conceito para Portugal.
António Barreto e Medina Carreira, para não falar em outros, criticam, mas apresentam alternativas, ideias, soluções para o nosso País, que se afunda cada vez mais na mão de gente sem qualidade.
Até Joe Berardo, o comendador, tem uma ideia para Portugal, "privatização de tudo e recomeço". Podemos discordar mas é uma ideia, corajosa e frontal. O que Vasco Pulido Valente não é, nem nunca será, frontal e corajoso, porque se esconde atrás da sua soberba inqualificável.
Querem mesmo encontrar soluções para o País, para combater a crise e mudar Portugal? Então reforme-se a estrutura administrativa do Estado, reduza-se o número de deputados, o número de municípios e de freguesias, mude-se a lei eleitoral para as autarquias, com a redução do número de vereadores e de membros das Assembleias Municipais, das quais não devem fazer parte os presidentes de junta.
Inicie-se o Orçamento Zero, com todas as suas consequências, nomeadamente a de obrigar os serviços do Estado a trabalhar e a estudar os seus objectivos.
Mude-se a administração fiscal, por forma a que deixe de ser uma instituição tipo "cobrador do fraque", mas uma entidade séria, credível, que cobra impostos, mas não procura o engano para os cobrar.
Repense-se que País queremos ser. Objective-se os investimentos públicos, de forma racional, sem derrapagens e com responsabilização dos autores dos projectos e da fiscalização.
Mude-se a Justiça, sem cedências a interesses corporativos, acabe-se com as adjudicações directas aos grandes escritórios de advocacia, cuja promiscuidade com o poder político é verdadeiramente "mafiosa" (veja-se como foi montada a operação Telefónica). Até porque o Ministério Público deveria assegurar a representação do Estado, em todas as circunstâncias. Seria mais barato e mais confiável.
Opte-se por soluções simples para a realização da Justiça, sem perda das garantias constitucionais. Porque, ao contrário do que dizem alguns procuradores e os políticos de direita e de extrema-direita, é possível fazer Justiça, sem perder os direitos e as garantias constitucionais.
Tudo isto é difícil? É sim, mas se fosse fácil não tinha piada. O pior é que quem pode mudar o País são aqueles que se instalaram no poder e o sugam despudoradamente. No entanto, talvez devam começar a pensar que os cidadãos estão fartos de os aturar e que, um dia destes, a bem ou mal tudo muda.