quinta-feira, 1 de julho de 2010

País pequeno, de gente pequena!

Somos, efectivamente, um País pequeno, de gente pequena, invejosa, triste, que vive bem com o mal dos outros e com a crítica maldosa e venenosa aos que conseguem algum êxito.
O caso Ronaldo é um dos exemplos da nossa pequenez colectiva e da manipulação fascizante de alguns.
Ronaldo jogou mal no Mundial da África Sul. É uma verdade inquestionável. Mas já alguém se interrogou porque é que o jogador faz boas exibições nos seus clubes e mesmo na selecção de Scolari e é um "flop" com Carlos Queiroz?
Na sequência da má exibição de Ronaldo abriu-se, ou melhor, escancarou-se a porta da inveja, com violentas críticas de jornais espanhóis, argentinos, ingleses e norte-americanos, críticas essas empoladas por jornalistas portugueses que não perdoam a Ronaldo ser um enorme jogador e ter sido formado no Sporting.
O "fascismo" corporativo que domina o jornalismo desportivo português soltou-se, saiu do armário e atacou forte e feio um jogador que, talvez não tenha feito o seu melhor, mas que não é o único culpado do descalabro na África do Sul.
Mourinho, que mais dia menos dia será a próxima vítima da inveja desta gente pequena, viu-se obrigado a lembrar que Simão falhou e que Carlos Queiroz não assumiu as suas responsabilidades, face ao silêncio do presidente da FPF e de toda a estrutura directiva.
Eu, se fosse o Cristiano Ronaldo, não voltaria a selecção, enquanto lá estivesse esta gente e os jornalistas não lhe pedissem desculpa.