sexta-feira, 9 de julho de 2010

O "SOL" e as boas práticas do jornalismo.

O semanário "SOL" diz que Queiroz disse o que o próprio declara que não disse. Creio que o que Queiroz pensa de Madaíl é indiferente, porque tudo o que ele possa pensar, muitos portugueses já pensaram.
A questão de fundo, neste caso concreto, diz respeito ao tipo de jornalismo que o "SOL" vem praticando nos últimos tempos.
O director do semanário foi uma das referências incontornáveis do jornalismo português, enquanto director do "Expresso".
Tentou, sem êxito, criar um semanário que concorresse com o "Expresso" e falhou estrondosamente.
Viu os capitais partirem e aliou-se a capitais angolanos, o que não é ilegal, nem contrário às boas práticas jornalistas.
Mas, para tentar ganhar quota de mercado, iniciou um tipo de jornalismo comparável ao do "finado" 24 Horas, o que é um erro estratégico, inadmissível, para quem, como ele, sempre soube dizer sim e não no mesmo artigo.
Se continuar por este caminho, iremos assistir ao fecho de mais um jornal, porque os capitais de Angola não estarão receptivos a participar num projecto cada vez mais falhado.