sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sem margem para desculpa.

Ontem foi o dia da mudança, o dia em que tudo recomeçou, pelo que a partir da Cimeira que reduziu os juros e alargou o prazo de pagamento do financiamento a Portugal, deixa de haver qualquer tipo de desculpa para um falhanço do governo.
Este governo tem condições únicas para fazer crescer o País, desenvolver a economia, reduzir o desemprego e colocar Portugal em convergência com a Europa.
Independentemente do acordo com a “troika”, Portugal precisa de uma política de desenvolvimento económico e social que nos leve, efectivamente, para a Europa.
Portugal tem, e precisa, de criar riqueza, que não pode ser à custa do Estado – que tem de emagrecer – mas através da dinamização do tecido empresarial, do aumento das exportações assentes na qualidade em detrimento da mão-de-obra barata.
Se o governo falhar é o único responsável por esse falhanço, uma vez que "apanhou a onda" da ajuda à Grécia e, além de ter uma margem de manobra superior a dois ou três mil milhões de euros, pode aproveitar o ciclo de crescimento económico.
Vamos aguardar e ver se Passos Coelho e o seu governo mereceu a confiança dos portugueses.