domingo, 9 de outubro de 2011

E não se poderia acabar com a ERC?

Sempre defendi que a ERC não deveria existir, no quadro de um Estado de Direito. De resto, entendo que a regulação das mais diversas actividades, num processo de desregulação, deveria ser entregue a uma única entidade. Quando defendi esta posição fui criticado por alguns amigos porque diziam que estava a colocar em causa os cargos que amigos comuns ocupavam naquela entidade. Expliquei que era uma questão de princípio e que não tinha nada a ver com as pessoas em si.
Porém, no caso concreto da escolha de Carlos Magno para a ERC ficam confirmadas duas coisas: que a incompetência é a regra fundamental para o exercício de um cargo de topo e que a coluna de borracha é outro factor essencial. Carlos Magno não possui o perfil, nem a competência para o exercício do cargo, a não ser os favores que fez ao PSD, como fez ao PS, quando este detinha o poder.
Esta nomeação também vem confirmar que a atribuição da RTP à Ongoing está em marcha. Tudo negociado entre o grupo do Porto - espero que Rui Rio não tenha nada a ver com isto - e Miguel Relvas. De resto basta ver de onde vem, também, a jurista indicada pelo PSD e qual o escritório em que trabalha.