sábado, 1 de outubro de 2011

Isaltino, a Justiça, o descrédito da mesma e as consequências da incompetência.

Desconheço, para além das notícias dos jornais, se Isaltino Morais é ou não culpado dos crimes que lhe são imputados e pelos quais foi condenado.
A única coisa que sei, como todos os portugueses sabiam, é que existia um recurso, com efeitos suspensivos, para o Tribunal Constitucional, que ainda não transitara em julgado.
A precipitação de um magistrado do Tribunal de Oeiras determinou um situação caricata que colocou em causa a credibilidade da Justiça.
Por estas e por outras é que talvez fosse bom que se deixasse de fazer passar para a opinião pública que a verdade, a pureza e a garantia da democracia está, apenas, nas mãos do poder judicial. Infelizmente, quem o exerce são homens  e mulheres como os outros, ou seja, que não foram ungidos pela graça divina.