sábado, 22 de outubro de 2011

O pai do "monstro" e o "exterminador implacável".

Agradeço a Vasco Pulido Valente por, na crónica de hoje do jornal Público, confirmar aquilo que eu venho dizendo há muito tempo: o pai do “monstro” é Cavaco Silva.
Estendo os meus agradecimentos a Pedro Passos Coelho que, atacado por Cavaco Silva, relembrou-lhe a paternidade do monstro.
Passados os agradecimentos vamos ao que importa: o pai do “monstro” é o actual Presidente da República, o “exterminador do futuro”, do nosso futuro colectivo – se não for travado a tempo – é Pedro Passos Coelho e a sua equipa de "rapazolas" dos quais destaco Miguel Relva e essa figura tenebrosa que é Vítor Gaspar.
Cavaco Silva criou uma administração pública cara, excessivamente cara, tentacular e improdutiva, que aumentou exponencialmente os custos da despesa corrente do Estado.
Pelo meio destruiu a economia, a pesca, aplicou mal os Fundos Comunitários – desde o CCB à recuperação da Linha do Norte, passando pelo escândalo da formação que foi um saco sem fundo que nada acresceu aos portugueses – e depois partiu, angélicamente, com a fama de ter sido um bom primeiro-ministro.
Passos Coelho e a sua equipa estão a preparar minuciosamente a destruição do nosso futuro colectivo, tal como um “exterminador implacável”, em obediência a uma estratégia política e ideológica construída por seu mentor, e ex-patrão, Ângelo Correia e que o CDS subscreve, enquanto lhe for conveniente.
Desta guerra que se instalou entre Belém e S. Bento podemos chegar, facilmente, à conclusão que o responsável pelo passado é Cavaco Silva e o responsável pelo futuro é Passos Coelho (que ficará sozinho no momento do desastre, porque os outros – gente de mau carácter – se colocarão ao “fresco”).
Daqui decorre, inevitavelmente, que Guterres, Barroso, Santana Lopes e José Sócrates estão inocentes, tendo-se limitado a gerir a crise que Cavaco Silva criou e que conduziu o País a esta situação.
Por isso, a haver responsabilidade criminal – que é um perfeito disparate inventado por Miguel Relvas e a que um tolo presidente da JSD deu voz – a mesma é de Cavaco Silva e dos seus ministros e a responsabilidade do futuro é de Passos Coelho.
Ou seja, existe a exclusão da ilicitude no comportamento dos anteriores primeiros-ministros que foram vítimas das circunstâncias em que Cavaco Silva deixou o País.
Contrariamente, Passos Coelho quer lançar o País numa recessão e pobreza tal, que destruirá o que ainda resta da economia, numa acção política de terra queimada. Por isso será julgado, mais cedo do que se pensa.