quarta-feira, 2 de março de 2011

As eventuais boas notícias para uns e as eventuais más notícias para outros.

Segundo uma notícia do Diário de Notícias, desde 1996 que Portugal não apresentava uma redução da despesa efectiva do Estado. Os 3,6% de queda prevista neste indicador em Fevereiro deverão fazer parte dos trunfos que José Sócrates leva para os 30 minutos de reunião que vai ter com Angela Merkel.
Esta notícia, que deverá ser analisada em profundidade para saber onde ocorreu a redução da despesa, se nas despesas correntes, se nas despesas de investimento, pode ser uma boa notícia para os portugueses e para o governo e uma má notícia para a oposição e para Cavaco Silva.
Caso seja verdade, acresce a esta redução a manifestação do sector bancário em não querer a intervenção do FMI, que deu os resultados que se sabe na Grécia e na Irlanda.
Esta intervenção era fundamental para que Cavaco Silva dissolvesse a Assembleia da República e o PSD sonhasse em alcançar o poder.