quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma questão de bom senso.

Segundo uma notícia publicada no "I", "o Tribunal de Aveiro pode vir a dividir a Face Oculta em processos mais reduzidos, por tipologia de casos, ou por crimes. De resto, uma recomendação do próprio procurador-geral da República, Pinto Monteiro, desaconselhou a constituição dos mega-processos. A mesma opinião tem um alto responsável da Polícia Judiciária, que afirmou que os grandes processos poucas vezes conduzem a resultados eficazes. Segundo este responsável da PJ, há dificuldades acrescidas para os juízes que, em fase de audiência, julgam os mega-processo uma vez que a enorme extensão de alguns deles equivale muitas vezes a mega-complexidade. Em suma, processos mais pequenos são mais fáceis de julgar".


Infelizmente, durante muitos anos, em que defendi esta tese, prevalecia a dos mega-processos, mais mediatizados e que deliciavam alguns sectores da PJ, do Ministério Público e da comunicação social.

O tempo veio confirmar a razão e, caso em muitos deles se tivesse optado por processos mais pequenos, a justiça poderia ter saído reforçada. Assim apenas alguns "bonecos" ganharam protagnismo.