O computador Magalhães é entregue aos alunos do primeiro ciclo em regime de propriedade plena e alguns professores já alertaram para casos em que os portáteis podem já não estar com as crianças e ter sido cedidos ou até vendidos no chamado "mercado negro".
Este, quer se queira quer não, é um dos casos em que não se pode ser politicamente correcto e fingir que temos um povo maravilhoso e que o nosso futuro colectivo é radioso.
A verdade é que, com pessoas destas não vamos a lado algum e, correndo o risco de ser acusado de insensibilidade social, isto nada tem a ver com a crise, mas é fruto do tradicional, conhecido e mitificado "chico espertismo" português.