sábado, 7 de março de 2009

Seria melhor irem à escola

A acusação que Alexandre Soares dos Santos fez, pela segunda vez, ao primeiro-ministro, não tem paralelo, em Portugal, nas relações entre os empresários e o poder político, com excepção do violentíssimo ataque de Belmiro de Azevedo a Marcelo Rebelo de Sousa, pretendendo erradicá-lo, e à classe política no seu todo, afirmando que nem para “porteiros das suas empresas serviriam”.
Esta posição do patrão da Jerónimo Martins, a par da subida, nas sondagens, da esquerda mais radical, transforma-se numa preciosa ajuda para José Sócrates, funcionando ao contrário do pretendido por Soares dos Santos.
Porque, apesar de estar bem assessorado, como ele próprio realçou, os seus conselheiros ainda têm muito para aprender ou então só percebem de distribuição de arroz e outros derivados. O que, para o caso concreto, é muito pouco.