quinta-feira, 26 de março de 2009

"Se eu soubesse o que sei hoje..."

«Se eu soubesse o que sei hoje, as coisas teriam sido diferentes. As acções seriam diferentes e pediria a Oliveira e Costa outro acesso» ao sistema informático e às operações do grupo SLN/BPN, disse a directora-adjunta do Banco de Portugal na Comissão de Inquérito sobre o BPN e sobre a Supervisão. Claro está que “depois da casa roubada trancas na porta” ou se quisermos ser mais populares “se a minha avó não tivesse morrido ainda estaria viva”.
O grave desta afirmação é a leviandade e irresponsabilidade da mesma, que parte de dois pressuposto errados: que os banqueiros são todos sérios, esquecendo que são homens como os outros e que ao Banco de Portugal apenas cabe “vigiar”, pairando suavemente, como as gaivotas no rio Tejo, sobre as contas e os movimentos bancários que se volatilizam nos cabos de fibra óptica para outros rios e outros mares.